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    • S.E. João Lourenço, Presidente da República de Angola durante a abertura do AOG 2022 em Luanda no Hotel Intercontinental em Luanda
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Fonte: Energy Capital & Power |

Sua Excelência (S. Ex.ª ) Presidente João Lourenço e Sua Excelência (S. Ex.ª) Ministro Diamantino Azevedo iniciam o Petróleo e Gás de Angola (AOG) 2022

A Cerimónia de Abertura da Conferência e Exposição AOG 2022 teve começo oficial com mensagens de reflexão do Presidente de Angola, S. Ex.ª João Lourenço; do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, S. Ex.ª Diamantino Azevedo; e de um conjunto de líderes energéticos africanos de alto nível

Angola sempre aspirou a tornar-se um fornecedor líder de petróleo e gás para o mercado global ao mesmo tempo que se empenha em atenuar a pobreza energética em África

LUANDA, Angola, 29 de november 2022/APO Group/ --

Sob o tema ‘Promover uma Inclusiva, Atraente e Inovadora Indústria de Petróleo e Gás em Angola’, a terceira edição da Conferência e Exposição de Petróleo e Gás de Angola (AOG) 2022 (https://bit.ly/3EJTwi5), arrancou oficialmente com mensagens de abertura proferidas pelo Convidado de Honra da Conferência, S. Ex.ª João Lourenço, Presidente da República de Angola; bem como pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás do país, S. Ex.ª Diamantino Azevedo; e por um conjunto de líderes energéticos africanos de alto nível, incluindo S. Ex.ª Haitham Al Ghais, Secretário-Geral da OPEP; Sergio Pugliese, Presidente Angolano da African Energy Chamber (AEC); e o Presidente Executivo da AEC, NJ Ayuk.

“Esta Conferência Angola Oil and Gas 2022 é de grande importância e realiza-se num momento em que a cooperação geopolítica é imperativa para promover o desenvolvimento do petróleo e do gás em África,” declarou S. Ex.ª o Presidente Lourenço, acrescentando que “Angola sempre aspirou a tornar-se um fornecedor líder de petróleo e gás para o mercado global ao mesmo tempo que se empenha em atenuar a pobreza energética em África. A este respeito, estão a ser feitos esforços sobretudo para o crescimento da atividade petrolífera e de gás, em conjunto com o desenvolvimento dos recursos existentes. O Governo Angolano definiu e já implementou um programa de melhoramento e distribuição que irá aumentar a capacidade de armazenamento de petróleo na capital e nos municípios regionais por todo o país.”

Reconhecido pela sua vasta experiência no palco internacional do petróleo e gás, o recém-nomeado Secretário-Geral da OPEP, S. Ex.ª Haitham Al Ghais, proferiu um discurso de abertura no qual apoiou a exploração dos recursos naturais de Angola, sublinhando que a organização continuará a ajudar o país a orientar o seu mercado de petróleo e gás.

“Nos últimos cinco anos, o Presidente Lourenço implementou uma série de reformas por todo setor petrolífero que servirão para atrair mais investimento em todo o país. Saudamos a permanente cooperação entre os estados membros da OPEP e a criação da OPEP+. A cooperação entre os nossos membros prova ao mundo a coragem da OPEP e também que a estabilidade dos mercados petrolíferos no mundo depende da cooperação multilateral e de um esforço conjunto de todos os produtores de petróleo bruto (crude) a nível mundial,” declarou S. Ex.ª Al Ghais, concluindo que “a OPEP continuará a contar com a contribuição de Angola, e o Secretário-Geral estará sempre à disposição de Angola para todo o apoio que um dos mais importantes produtores de petróleo de África possa necessitar.”

Adicionalmente, a cerimónia de abertura contou com a presença de S. Ex.ª o Ministro Diamantino, que ofereceu uma atualização sobre o presente estado da indústria de petróleo e gás de Angola, evidenciando os esforços do Governo para diversificar a carteira energética do país e o papel proativo que o Ministério está a desempenhar no reforço de parcerias com o setor privado para fazer avançar a indústria energética.

“É para mim uma grande honra dar uma calorosa saudação de boas-vindas a esta conferência internacional que servirá para nos pôr em contato durante os próximos dois dias”, declarou S. Ex.ª o Ministro Azevedo, acrescentando: “Após as duas edições anteriores, o sucesso foi imediata e expressamente reconhecido. Esta conferência irá certamente oferecer soluções para as oportunidades e desafios que a indústria do petróleo e gás de Angola e de África irão enfrentar, e podemos continuar a fazer esforços para garantir que a indústria do petróleo e gás no país oferece o máximo de oportunidades para o povo de Angola.”

Destacando a necessidade de unidade africana, a importância de parcerias fortes em todo o continente, e deixando o apelo a uma transição energética justa que traga riqueza energética para África através da produção dos seus recursos, NJ Ayuk proferiu um discurso de abertura com mensagens de identificação de oportunidades de investimento dentro de toda a cadeia de valor energético e potenciar a indústria angolana de petróleo e gás para trazer o desenvolvimento socioeconómico a este país.

“Acreditamos que é tempo de não recuar em relação aos combustíveis fósseis. À medida que avançamos, temos de abraçar o futuro”, declarou Ayuk, acrescentando: “Nós somos o futuro, e devemos orgulhar-nos do que fazemos. Os próximos três dias irão contemplar as mais extraordinárias discussões sobre como avançar esta indústria tendo África um grande papel a estabelecer e Angola, por sua vez, um grande papel a desempenhar. Se fizermos avançar esta indústria, Angola irá prosperar.”

Finalmente, ao concluir a cerimónia de abertura da conferência como oficial convidado de honra, o Presidente de Angola, S. Exa. João Lourenço, expressou o compromisso do Governo na renovação do setor energético nacional, no impulsionamento de uma onda de investimento upstream, e na transformação do mercado num hub para as maiores empresas mundiais de energia, o que permitirá a Angola cumprir o seu potencial e aproveitar os seus vastos recursos de hidrocarbonetos para impulsionar a segurança energética e incentivar o desenvolvimento socioeconómico.

“Angola está aberta ao investimento nacional e estrangeiro, propondo condições contratuais justas e investimentos para tirar o máximo partido do desenvolvimento dos nossos recursos petrolíferos e do desenvolvimento de tecnologias de energias renováveis para garantir o desenvolvimento socioeconómico de Angola, bem como o retorno dos investimentos efetuados”, concluiu S. Exa. o Presidente Lourenço.

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