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Angola aos 50: Angola Oil & Gas (AOG) 2025 destaca petróleo e gás como motores do desenvolvimento

A edição deste ano da AOG – que terá lugar nos dias 3 e 4 de Setembro, em Luanda – decorre sob o lema “Angola 50 Anos: O Petróleo e Gás como Motor de Desenvolvimento”

LUANDA, Angola, 13 de may 2025/APO Group/ --

Angola, segundo maior produtor de petróleo da África Subsaariana e um interveniente emergente no sector global do gás natural, está a revitalizar a sua indústria petrolífera e gás através de reformas políticas, novos projectos e metas alinhadas para o sector. O país assegurou compromissos de investimento superiores a 60 mil milhões de dólares para os próximos cinco anos, reflectindo o crescente interesse de financiadores e operadores internacionais em impulsionar projectos angolanos. Neste contexto, a conferência Angola Oil & Gas (AOG) 2025 reafirma o papel estruturante que o petróleo e o gás desempenham no desenvolvimento económico de Angola.

A edição deste ano da AOG – que terá lugar nos dias 3 e 4 de Setembro, em Luanda – decorre sob o lema “Angola 50 Anos: O Petróleo e Gás como Motor de Desenvolvimento”, destacando a contribuição fundamental que esta indústria tem dado ao crescimento económico do país. O evento centra-se nas reformas em curso, nas perspectivas de investimento, nos principais projectos em desenvolvimento e nas oportunidades de ligação entre sectores estratégicos da economia, reforçando a importância do investimento sustentado como motor de crescimento e retorno económico a longo prazo.

A AOG é o maior evento dedicado ao setor de petróleo e gás em Angola. Realiza-se com o apoio institucional do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), da Sonangol e da Câmara Africana de Energia, funcionando como uma plataforma para assinatura de acordos e promoção de investimentos estratégicos no sector. Para mais informações sobre patrocínios ou inscrições como delegado, os interessados podem contactar através do e-mail sales@energycapitalpower.com.

A indústria angolana do petróleo e gás encontra-se num momento decisivo, procurando contrariar o declínio da produção ao mesmo tempo que acelera uma trajectória de crescimento sustentável. Está prevista para este ano uma nova ronda de licitações, que complementa uma carteira de projectos para o período 2025–2028. Entre os principais desenvolvimentos encontram-se os campos de gás Quiluma e Maboqueiro (2026), do New Gas Consortium; o projecto Agogo Integrated West Hub, liderado pela Azule Energy (final de 2025); o projecto offshore Kaminho, operado pela TotalEnergies (2028); e a Refinaria de Cabinda, com entrada em operação prevista para 2025.

Além dos projectos em curso, Angola comprometeu-se a desenvolver novas bacias fronteiriças, com destaque para as bacias do Namibe-Benguela, Etosha-Okavango e Kassanje. A ExxonMobil lidera a exploração na bacia do Namibe, enquanto a empresa vietnamita XTG assinou um acordo para iniciar a exploração da bacia Etosha-Okavango em 2025. As futuras descobertas nestas áreas poderão reforçar o contributo do sector para a economia nacional, ao mesmo tempo que criam oportunidades de parcerias, aumento da produção e geração de valor.

Com uma produção sustentada acima de um milhão de barris por dia, Angola posiciona o sector de petróleo e gás como um catalisador para o desenvolvimento intersectorial. A indústria já contribui directamente para actividades nos sectores da mineração, agricultura e indústria. O país definiu metas como tornar-se um produtor globalmente relevante de minerais críticos, alcançar uma produção anual de 17,5 milhões de quilates de diamantes até 2027 e reforçar a produção nacional de fertilizantes para apoiar o sector agroindustrial. O Governo tem vindo a implementar políticas públicas que favorecem o desenvolvimento integrado entre sectores.

A reforma do quadro regulatório e a definição de políticas alinhadas são fundamentais para atrair novos projectos e diversificar o sector, nomeadamente através da valorização do gás natural. Para contrariar a redução da produção em campos maduros, foi aprovado o Decreto de Produção Incremental, que prevê incentivos para as empresas que reinvistam em activos existentes. Está igualmente previsto, para 2025, o lançamento do Plano Director de Gás, que visa atrair investimento ao longo de toda a cadeia de valor do setor gasífero. Estas medidas já estão a gerar interesse e novas movimentações no mercado, com o Executivo a promover uma abordagem flexível ao investimento no sector energético nacional.

É neste enquadramento que a conferência AOG 2025 se afirma como espaço de encontro para os principais intervenientes do sector. A edição deste ano assinala também o percurso de 50 anos de Angola como país independente e como referência energética no continente. Diversas empresas já confirmaram o seu patrocínio, sublinhando a relevância do evento na expansão de portfólios e visibilidade das marcas. A Sonangol Integrated Logistics Services, a Cabship e a Azule Energy são patrocinadores Gold; a FAMAR e a Petrotec são patrocinadores Silver; e a Algoa Cabinda Services e a Enagol participam como patrocinadores Bronze. Existem ainda várias oportunidades de patrocínio disponíveis.

Mais informações em www.AngolaOilAndGas.com.

Distribuído pelo Grupo APO para Energy Capital & Power.