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A AOG 2021 Analisa o Impacto dos Planos Globais de Transição Energética das EPI no Setor do Petróleo e Gás em Angola
Paul McCafferty faz uma apresentação perspicaz acerca do impacto que os planos de transição energética das EPI estão a ter na indústria de petróleo e gás em Angola
O nosso propósito é importante para o país, ao transformarmos os recursos naturais em energia para as pessoas e em progresso para a sociedade
O segundo dia da conferência Angola Oil & Gas (AOG) 2021 abriu com uma apresentação de Paul McCafferty, Vice-presidente Senior da Equinor, Exploration & Production International - Africa. Oferecendo uma perspetiva acerca de como os planos e compromissos de transição energética das Empresas Petrolíferas Internacionais (EPI), especificamente a Equinor, estão a afetar a indústria de petróleo e gás em Angola, McCafferty apresentou e conduziu uma discussão crítica sobre a transição energética em Angola.
Com as alterações climáticas a constituírem um dos desafios mais urgentes e impactantes do mundo, a necessidade de reduzir significativamente quer as emissões de gases de efeito estufa quer as temperaturas globais levou as EPI a reexaminar as suas estratégias energéticas futuras. Consequentemente, houve vários compromissos assumidos pelas EPI em todo o mundo com o intuito de fazer a transição para fontes de combustível mais limpas, de descarbonizar projetos de hidrocarbonetos e de mitigar as alterações climáticas. Com Angola agressivamente em busca de uma expansão da indústria de petróleo e gás com o objetivo de impulsionar o crescimento socioeconómico associado, as EPI introduziram novas tecnologias de forma a mitigar as alterações climáticas acelerando simultaneamente a expansão energética.
“A nossa intensidade de carbono diminuiu significativamente e temos o compromisso de reduzi-la ainda mais. A nossa produção em Angola está próxima da média da indústria, 17 kg por barril produzido, e é provável que aumente à medida que a produção de alguns dos nossos ativos comece a diminuir. Os maiores desafios são os nossos ativos maduros. Há um aumento da intensidade de carbono na produção e é extremamente importante que analisemos isso. Esperamos compensar isso com novas prospeções. Acreditamos que isso é um desafio, mas pode também constituir uma oportunidade. Exige cooperação entre operadores, reguladores e empreiteiros. Exige inovação, mas também que aprendamos com as experiências e que estejamos preparados para ter a coragem de tentar implementá-las no futuro.”
Ao oferecer a sua perspetiva da história da Equinor em Angola, das atividades atuais e dos compromissos futuros no que diz respeito à exploração e transição energética, McCafferty enfatizou o papel que a exploração continuará a desempenhar no futuro energético de Angola. A comemorar 30 anos em Angola, a empresa está a evoluir, mantendo um compromisso com o sector do petróleo e gás através da prospeção e descarbonização.
“Mostrámos que acreditamos que a prospeção tem um papel a desempenhar em Angola e no contexto da transição energética. Pretendemos estar presentes no progresso angolano. O nosso propósito é importante para o país, ao transformarmos os recursos naturais em energia para as pessoas e em progresso para a sociedade. Esse propósito orienta tudo o que fazemos enquanto empresa. Estamos a mudar porque sentimos que há uma oportunidade de criar valor a partir da transição energética.”
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