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Ministro do Petróleo de Angola Define Petróleo e Gás como Motor de Diversificação e Desenvolvimento
O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, discutiu o potencial dos recursos de petróleo e gás do país para impulsionar a diversificação e o desenvolvimento socioeconómico
É importante não falar apenas em quantos milhões de barris produzimos, mas também no impacto nas condições de vida da população
Sendo um dos principais produtores de petróleo de África, com uma impressionante produção de mais de 1,1 milhões de barris por dia, Angola tem vindo a consolidar-se como um destino de investimento acessível e atractivo. O país continua a atrair investimentos para novas explorações de grandes players globais, como TotalEnergies, ExxonMobil, Chevron e Azule Energy.
Nesse sentido, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, discutiu as conquistas e aspirações do país durante uma conversa informal na conferência Angola Oil & Gas 2024. Patrocinada pela empresa de serviços angolana Angola Environmental Serviços, a sessão foi uma oportunidade para o ministro discutir o valor dos recursos de Angola, como o país pretende estabilizar a produção e reforçar a capacitação local.
“Quando exploramos recursos naturais, pretendemos usá-los para transformar a sociedade e contribuir para melhorar a vida em Angola,” afirmou o Ministro Azevedo, salientando que “por isso, é importante não falar apenas em quantos milhões de barris produzimos, mas também no impacto nas condições de vida da população”.
A atenção no sector de petróleo e gás de Angola não está apenas nos desenvolvimentos actuais, mas também em projectos futuros. Com um sector energético propício para investimentos, o país continua a simplificar o processo de investimento, tornando-o mais acessível para potenciais investidores. Essas oportunidades vão além do petróleo e gás tradicionais, com o mercado de energias renováveis do país também a atrair novos intervenientes.
“Desenvolvemos uma nova estratégia para trabalhar na busca de recursos naturais. A prospecção geológica é um processo contínuo. Enquanto houver a possibilidade de descobrirmos recursos naturais, temos de continuar a trabalhar,” vincou o Ministro.
No que diz respeito ao conteúdo local, a procura por serviços de perfuração, serviços petrolíferos, engenharia detalhada, procurement, construção técnica e pré-fabricação e montagem está a impulsionar a participação de empresas locais no sector de petróleo e gás do país. Para apoiar os esforços de manutenção da produção acima de um milhão de barris além de 2027, Angola tem promovido investimentos no sector upstream, que deverá crescer 15% entre 2022 e 2027.
Assim, a conversa informal abordou directamente os métodos para navegar no panorama regulatório de Angola, como as empresas podem aproveitar mecanismos inovadores de financiamento e estratégias para aumentar a competitividade no sector petrolífero angolano.
“Introduzimos novas metodologias, como a oferta permanente de blocos, e agora aprovamos um novo procedimento, e tudo isso trouxe novas oportunidades para os investidores. O sector extractivo será sempre o motor da diversificação da economia do nosso país,” concluiu o Ministro.
Distribuído pelo Grupo APO para Energy Capital & Power.